quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

the bucket list

inspirada no filme de mesmo nome do título desse post resovi fazer uma lista de coisas que quero fazer quando no brasil. a lista vai acontecendo conforme meus dias vão passando, mas vou postando homeopaticamente. aí vai então:

1. Andar de bicicleta na ciclovia de Santos.

Pq faz tempo que não ando de bike. Tinha uma época que eu andava sempre aí nessa ciclovia, ia lá do canal seis até a divisa com São Vicente, depois voltava, parava no côco e tomava água de côco. Esse tipo de momento tem um cheiro, antes de ter iPod eu sempre sentia cheiro dos momentos, agora ouço as músicas... vou lá, vou andar de bike, vou sentir os cheiro e vou ouvir músicas e depois conto qual é a música do momento.
2. Tomar água de côco. Depois do passeio de bike.

hair

não vejo a hora de chegar no brasil e meu cabelo deixar de ser tão liso!

na beirinha

Putz. Vou entrar no tubo de metal que voa!!! Daqui muitos e muitos dias ainda, mas que vão passar como se fossem segundos! Eu sei!
Essa porra de ansiedade toma conta de todo e qualquer sentimento que ouse me rondar. Acho que já não sinto nem fome mais... e nem como pela ansiedade. Só penso. Penso, penso e penso.
Nas coisas práticas eu penso. Nas coisas boas também. Onde vou guardar todo o meu cacareco, e o quanto desse cacareco vai pro lixo, isso mesmo L-I-X-O!!!! Tem muita coisa que a gente não precisa guardar... Como é que eu vou desmontar a minha estante de livros que guarda minhas roupas??? Eu estourei os parafusos na hora de montar... coisa de menina ingênua. E como é que eu vou transportar as milhares de malas, caixas e sacolinhas pela cidade???? Nossa, nessa eu não gosto nem de pensar.
Penso que vinho agora no avião custa dólar. Uns cinco deve ser... não quero pagar! Então vai ter que rolar um dramamim mesmo, pra dormir tranquila.... pq se eu já estou sem dormir mais de um mês antes, dentro do avião é que eu não haveria de conseguir mesmo por vias naturais...
E haja chá de camomila. Camomila peruana, que deve ser misturada com coca... ou não, senão me deixaria fissurada... sei lá!
Sei que foi uma noite dos infernos essa que passou. Jesus amado!!! Eu quase gritei e devo até ter gritado no meio de um pesadelo que tive num dos breves momentos de sono (é isso que me assuta)... a dona da casa resolveu arranjar um namorado, justo agora que eu não consigo dormir... ela já estava com a estranha mania de entrar no meu quarto de madrugada "pra ver se eu estava lá" e agora essa nova de namorado... eu desconfiei, confesso. Pq mulher é assim, se uma tem uma novidade boa e tá feliz a outra precisa ter uma novidade melhor e estar mais feliz... vai entender... coitado dos homens... então que desconfiei, mas noite passada, o tal namorado apareceu. Eu não o vi, mas escutei ruídos! Porra, as casas aqui são feitas de papel, se vc mora com alguém é preciso ter respeito. Começo de namoro, sabe como é... não se tem muito o que falar, o que tinha pra falar já falou, chegou a hora de agir... e agiram, a noite inteirinha... de madrugada... a madrugada inteirinha... eu fiquei até cansada pelos dois... caramba... eita fogo!
E mulher é realmente um bicho estranho, confesso de novo que não nos entendo. Logo que eu cheguei a tal da dona da casa inventou uma historinha que preferia que eu não trouxesse (ou levasse) homens desconhecidos pra dentro de casa, que ela mesma não faria isso e me pediu pra não fazer... oras, como se fosse assim fácil sair dando pros desconhecidos todos que deixo de conhecer... mas enfim, respeitei e nunca trouxe nenhum dos meus desconhecidos, hahaha... parece piada! E ela tb nunca trouxe ninguém, o que me fazia pensar que era tudo conversinha pra boi dormir pra justificar a ausência de conhecidos ou desconhecidos na vida dessa pessoa muito doida que é a dona da casa onde eu moro. Agora que ela trouxe alguém e trepou a noite toda com esse alguém do outro lado da parede onde a minha cama está indevidamente encostada, eu, que afinal ando mesmo no lado escuro da rua, tive uma pontinha de raiva - "mas poxa, ela não me pediu pra não trazer ninguém? Como é que ela faz uma coisa que pediu pra eu não fazer?" - mas logo percebi que a raiva era invejinha e logo me libertei desse pensamento mesquinho (sai que isso não me pertence) e deixei quieto. O conhecido pra ela continua sendo um desconhecido pra mim. Mas que vida muito louca. Graças a Deus essa ladainha toda tem dia e hora pra acabar. E a comemoração vai ser uma noite em claro com gente que eu realmente amo!
E pq a beirinha afinal? Oras... pq tô de olheiras, não tenho trabalho, não sinto mais fome pq só penso no arroz com feijão do fogão a lenha. Pq, principalmente por isso, tenho medo de chegar na terrinha e ver que continua tudo a mesma merda, senão pior, e vou querer voltar correndo pra cá. Aí sim, eu vou me sentir sem casa, sem dono, sem rumo. Quando a gente chega a correr do lugar que sempre pensamos ser nosso é que a coisa fica feia.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

manhã doce

"Meus olhos quase fechando. Você tentava me convencer com um trololó sobre como era o Sol que girava em torno da Terra e não o contrário. Sua voz mole, trocava letras e até palavras. Lá no fundo tocava uma música de rítmo acelerado e nós dois concordávamos que nada tinha a ver com o nosso momento. Sentados em uma das últimas mesas, literalmente na mesa, de frente pro mar, com toda a faixa de areia nos nossos pés. Olhando o Sol nascer. O céu mudava de cor a cada segundo. Um galo cantava em algum lugar por ali. Eu sorria embriagada. Olhava a cor dos seus olhos que mudava junto com a cor do céu. Seu pé as vezes encostava sem querer no meu. O cheiro era cheiro de manhã. Era uma quarta-feira, bem no meio da semana. Não tínhamos hora pra sair dali. No final a gente ainda procurava o gato perdido no motor do carro."

dunes done... gone


Bom... por onde começar?
Com todo aquele papo de gato, olhar o gato e não querer que ele seja um cachorro, eu aprendi uma coisa. Aprendi a não esperar mesmo nada das pessoas sem que elas não possam ou não queiram me dar! Isso faz da minha vida uma coisa mais individual. Ainda não me canso de pedir opiniões, vivo perguntando "o que vc acha?"... mas mesmo assim, acho que só espero respostas pra ter certeza de uma única coisa: EU JÁ SEI O QUE EU PENSO.
E a verdade nisso tudo é que eu não preciso tanto dos outros como eu pensei que precisava. Obviamente ainda guardo gente fundamental pro meu viver... e essas pessoas sabem quem são, sabem o que são pra mim e sabem respeitar as minhas fraquezas... e espero que saibam me amar do jeito que sou. Isso talvez seja amizade. O resto é simplesmente o resto. O resto espalhado pelo mundo.
Portanto, a história do gato e do gato que não é cachorro está oficialmente acabada. E ponto.
O que mais então? Nossa... um mundo a mais...
Primeiro que é muito interessante saber que se quer mesmo é ser NINGUÉM! Não ter memória e ter quase ninguém no mundo que realmente sabe que vc existe. Isso é muito legal. Mas eu digo isso pq tô viciada num filme que fala sobre isso. Sobre como somos mais livres quando não somos ninguém. Claro que casos extremos não compensam... eu não vou viver a minha vida fugindo da polícia só pq é mais legal não ter vínculos reais (como os personagens no filme acabam fazendo). Mas acho que viver nas falhas do sistema e tentar não ser ninguém vale e vale muito!
Sabe aquele lance de que quanto mais se tem, mais pode-se perder! Se a gente tem tudo, tem tudo a perder tb. Não é claro isso? Então pq querer ter tudo? Pra quê ter coisas que sabemos que vamos perder? Assim, bem superficialmente pra fazer o capitalismo continuar existindo... e engraçado como há 15 anos atrás a gente já dizia "capitalismo de merda do outro lado da rua" sentados nas escadas do ícone do capitalismo (um shopping center)... a gente dizia isso sem saber de nada, dizia isso só pra contrariar mães e pais angustiados em casa com a agressividade verbal e visual dos filhos. Eu era mais uma maria-vai-com-as-outras... ou com os outros... mas entrava na dança da escadaria do shopping e tb entrava naquela portinha escura do outro lado da rua, toda sexta, de graça e dançava até não querer mais... voltava pra casa feliz e contente. Naquela época era legal se divertir, não importava muito como... hoje em dia... bom... hoje em dia também! hahahaha....
Gastei todo o meu dinheiro numa passagem pro Brasil. Só pq eu tô com saudade. Só pq eu quero me divertir, ver meus amigos, ver meus pais, minha família. Na volta a gente vê como faz. Dinheiro vem, vai e depois volta. Com muito esforço, muita dor nas mãos e ainda muitos cortes de papel. Mas a parte boa da volta é que eu não vou mais ser NINGUÉM no Canadá. Vou ser residente permanente e isso, por agora, é bom! É bom, pra eu ir descobrindo as falhas desse sistema daqui, pra um dia, deixar de ser alguém e voltar a ser NINGUÉM.
Sacou qual é a parada? A parada é viver de maneira sadia. Se divertindo muito. Usando pouca água, usando pouca energia elétrica, reciclando, comprando só o que realmente se usa, fazendo pouco lixo. Deixando o mínimo de rastro pra trás. Pq se um dia eu tiver um filho, quero que esse filho veja o mundo como eu vi... pelo menos igual, mas nunca pior.
Nossa... comecei com gatos e terminei com ter filhos... realmente hoje é um dia pra ficar em casa.
E por falar em casa... hoje estou de molho em casa. De molho mesmo. Lá fora tá um vendaval tenebroso, úmido, frio, nublado até há pouco, agora o Sol tá querendo aparecer, mas ainda tem muita nuvem. Um dia nada típico de inverno em Montreal. A casa é o casulo nesse momento. Ou meu quarto, já que a roomate ainda não saiu pra trabalhar, tá do outro lado da porta cantando pra chamar a minha atenção e fazendo o máximo de barulho possível só pra me incomodar. Ou talvez eu seja tão sem importancia pra ela que ela nem lembre que não pode fazer tanto barulho pq eu estou em casa...
No fundo no fundo, o difícil na sociedade, ou o difícil de viver em sociedade e saber medir a importancia das coisas... saber o quanto somos importantes na vida dos outros e o quanto os outros são importantes na nossa vida... e mais ainda, o quanto dessas importancias todas é totalmente descartável. Difícil viver hein... tá doido...
Enquanto isso... Vou abrindo as cortinas velhas dessa janela empoeirada e vou deixar o Sol entrar um pouco, só pra iluminar... depois quem sabe eu abro o vidro e deixo um pouco o vento entrar e levar o cheiro que fica guardado dias e dias... já que tem feito muito frio.
Sobre a foto lá de cima. Não que ela tenha alguma coisa a ver com uma das pessoas mais queridas na minha vida, não tem. Mas me lembra momento em que estivemos juntos num momento difícil pra mim. Me lembra um velho carro atolado no areial. Me lembra uma noite de lua cheia (ou quase cheia) e dois embriagados dando risada de qualquer bobagem, no meio de uma areia muito molhada, talvez até já fosse o mar... não sei, não lembro. Mas a sensação que fica é boa, sem dúvida alguma... e, amigo, tô indo de volta pra casa, te encontrar, tomar umas, falar bobagem e dar muita risada...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

chat

"We are all mad here."
Outro dia ouvi que tenho que olhar um gato e não querer que ele seja um cachorro. Pq no máximo ele pode ser um bom gato, mas nunca vai ser um cachorro.
Isso é bom. Se nesse mundo somos mesmo todos loucos, melhor é ver as pessoas como elas são e deixar as nossas vontades de que elas sejam algo mais de lado.

domingo, 27 de janeiro de 2008

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

happy

true hapiness is having wings

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

living

a vida é dificil em qualquer lugar. sério! é complicado ser brasileiro no brasil. mas tb é complicado ser brasileiro fora do brasil. trabalhar é uma outra coisa que não é fácil, mesmo quando a gente gosta do que faz, tem sempre alguma coisa que se faz de errado, alguma coisa que deixa alguem irritado ou coisas do tipo.
to sentada na frente do burger king e to ouvindo um coitado de um filho de imigrantes (asiático) ser demitido por conta de algum ocorrido que nao consegui ouvir direito. o cara ficou mal, deu pra ver... não na cara, pq ele tá de costas, mas ser demitido não é legal.
eu sei quem eu sou. sou brasileira, tenho 30 anos, tenho educação até nível superior com pretenção de extenção. tenho familia aparentemente normal, com pais casado há mais de 50 anos. namorei, casei, separei, divorciei (eu acho).... já me diverti muito e já chorei muito. tenho alguns traumas de infancia e tenho uns medos muito bobos. sei que to meio por minha conta nesse mundo, mas eu gosto de gente do meu lado... amigos ou não. preciso de gente, se é pra ficar sozinha eu durmo ou leio um livro... ou ainda vejo uma tvzinha porcaria (coisa que só dá pra se fazer sozinha mesmo)... de resto eu quero gente na minha vida.
nao tem plano e nem objetivo. acho que o ideal é sobreviver mês a mês, sempre se divertindo muito. essa frase eu disse hoje pra um amigo e é exatamente o que eu tenho pra mim.
ter objetivo faz a gente andar na linha, faz a gente guardar pra um futuro.... mas e daí? pra mim, não ter esses tais objetivos é adrenalina nas veias. é escolher o passeio de bugue com emoção. não ter objetivos me permite nao frustrar frente às não conquistas.
(tive que interromper o post, ficou sem fim... depois finalizo)

decidir

dificil decidir hein...

sur-titre

quando foi que deixamos de usar legendas?

domingo, 20 de janeiro de 2008

photo

a foto do post abaixo eh da monica! valeu monicaaaaaaaaaaaaaaa

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

deixo



deixei de amar...

deixei de TE amar...

de te amar demais

de mais...

até mais...

ainda mais...

e por mais...


não amo. e te deixei...

e saí de casa, com a roupa do corpo...

era domingo.

e acho que não volto tão logo.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

escorregou


e ele escorregou pelas costas dela... desceu da nuca até o calcanhar.

esticou os braços até a sua cintura.

sussurrou aos seus pés.

beijou-lhe a parte de trás dos joelhos.

e ela... piscou e o assoprou pra bem longe dali.

seguiu correndo em círculos

até ouvir um trovão.

voltou, fechou os olhos e sonhou

tudo de novo.

Percebeu que você sempre gosta do que não pode ter?


Não está mais em mim, sortiu! E chega de conversa, e chega de esperar!




E a cada vez que eu venho aqui, me sento, me explico e me confundo. Cada vez que eu venho aqui, nos desentendemos mais um pouco. E ficam as sobras. Sobra papel, sobra reflexo. E a cada vez que eu vou me embora, deixo pra trás um pouco do eu antigo, do eu sozinho... e o outro eu, o eu sereno, segue um novo caminho.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

think positive

"O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim."
(Auguste Comte)

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

l'orange

"laranja madura na beira da estrada, tá bichada, Zé, ou tem marimbondo no pé."
(itamar assunção)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

entre vírus e afegãos


De repente eu fiquei com medo. Um medo que não se explica.
E não sai da minha cabeça: lutar minhas próprias guerras. Parece que eu estou sempre lutando guerras dos outros ou guerra nenhuma. Lutando pra chegar num lugar que nem sei onde é. Nem sei se existe. Lutando pra me encaixar em pequenos espaços, compartimentos mesmo, acumulando poeira e ilusões. Enquanto o mundo tá lá fora, imenso. Cheio de outras guerras.
Eu nunca me senti cheia, plena. Mas agora, que meu mundo se resume a um quarto de dois e meio por dois e meio metros, tudo parece tão cheio e ao mesmo tempo tão sem explicação.
Encaixe. Outra coisa que não sai da minha cabeça. Parece mesmo que nada se encaixa, mas e daí? O problema é quando eu mesma não me encaixo, crio historias e justificativas pra me fazer conhecer. Mas ainda não me encaixo. Não me encaixo aqui pq sou brasileira, não me encaixo ali, pq sou branca demais, não me encaixo mais acolá pq reclamo, mais ali adiante pq sou esperta demais, as vezes pq sou burra demais, pq falo demais, pq falei sem pensar ou pq pensei muito antes de falar. Difícil se encaixar hein....
Eu me esforço. Sempre me esforcei. A vida hoje não é muito diferente do pátio da escola. Lá eu era amiga de todo mundo, mas de ninguém também. Roda em todas as rodas e sempre acabava em algum lugar sozinha. Nossa... a vida é mesmo como o pátio da escola. E o medo? Um medo que não se explica, que não se admite, que não aparece. Medo da solidão? Não! Esse medo é fácil. Difícil é o medo do que a gente não vê. A solidão eu vejo, ela é clara e as vezes é opção. Medo do que não vejo é foda! Medo de guerra. Guerra do sim e do não. Medo dos meus eus, o eu antigo e o novo eu. Discordância das mudanças, da vida, aquela mesma vida que é igualzinha ao pátio da escola. E nada vai mudar, por mais que eu queira, por mais que me esforce. Nada vai mudar. Vou rodar o recreio todo, de roda em roda... e vou voltar pro laboratório sozinha. E vou passar as sextas feiras sozinha.
Será que foi difícil um dia admitir que eu tinha medo? Será que é difícil admitir que eu funciono muito bem sozinha?
Já foi difícil admitir que eu procuro, procuro saídas, procuro conforto, procuro encontros... e desencontros (lembra como era gostoso desencontrar?)
Eu quero lutar as minhas próprias guerras. Eu quero fazer diferença. Eu quero seguir a linha e saber que essa linha fica mais grossa cada vez que eu passo ali. Quero voltar e quero seguir adiante.
Mas continuo sem saber que sentido dar a isso tudo. Continuo querendo muito mais do que faço.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

CARIÑO

se quer carinho.
se quer amor.
se apaixona.
sofre de amor.
manda flores.
deixa mensagens.
joga e pisca.
faz charminho.
pega na mão.
dorme conchinha.


se eu te chamo,
vem.
pq aqui vc tem.

news

Me tranquei pra fora de casa...
E pior. Consciente de que poderia esquecer a chave em cima da mesa, nem liguei e a deixei lá assim mesmo. É por isso que eu não tranco a porta quando saio. Pra não esquecer a chave. Sensação de sem casa total.
Mas pior mesmo que tudo isso é ter que ser sem teto, no shopping, ,o dia todo, por uma internet de graça. Que horror... e ainda ter que ver bixinhas adolescentes que não fazem nem a barba... opa... me divirto com esse país...
Mas tô pra fora de casa, até que a dona da banca resolva retornar as minhas ligações...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

do you remember?

Well I was crazy about you then
And now
Andthe craziest thing of all
Over 10 years have gone by
And your still mine
We're locked in time
Lets rewind

essa poderia ser a nossa música hoje!

home

hoje a casa tá cheia. executivos engravatados. senhorzinhos de óculos na modinha e cachecol xadrez. famílias, mães e filhos com balões de gás. hamburgueres, phad thaïs, poutines, refrigerante, muito refrigerante. internéticos viciados, com fones de ouvido. zanzanzam pra lá e pra cá. fila pra pagar. sacolas de papel, de plastico, sacolas de marca. carteiras que abrem, moedinhas de pourboire. difícil desprender a atenção do conjunto. mas o metidinho a emo passa com uma camiseta listrada de vermelho e preto, longe de ser mengo, perto de ser brega, mas meio que interessante. e o tiozinho que tá do meu lado, come um arroz que tem o mesmo sabor do macarrão e que tb tem o mesmo sabor da chapa do japa ali de trás. o carrinho com todo o lixo passa de vez em quando... e eu ainda me incomodo com isso, nao entendo pq nao tem uma saída ou pelo menos um horário só pro lixo. não é legal misturar lixo com hora de comer. e as pessoas levam suas badejinhas gordurentas pra lá e pra cá. e brem sorrisos imensos depois de mandar pra dentro um cheese-bruger-bacon-mega-ultra-engordativo... é a alegria da gordura, do carboidrato, depois passa... e aí vai sofrer lá fora, num frio de -40°C!!!

a internet de casa foi bloqueada pra sempre pelo jeito. to na rede publica. eita!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

decisão

o plano pro novo ano é NÃO ter planos...