sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

sans arrêter

Pára o mundo que eu quero descer!!! Eita frase boa....
Essa semana aconteceu de um tudo...e tudo errado, por assim dizer.
Não são os acontecimentos que me irritam, mas sim a moderna e mais pura falta de educação de grande parte dos habitantes do Planeta Terra (que me cercam). A palavra confiança já não quer dizer mais nada. "Dar a minha palavra" então... um dia já foi como uma assinatura com sangue, hoje, é só uma expressãozinha barata pouco usada. Além de que, nesse mundo não se dá mais nada, se vende, se troca, se negocia... mas dar... nem presente de dia das mães.
Tem-se que provar confiável. Não devia ser o contrário, afinal? Todos somos corretos, confiáveis e inocentes, até que se prove o contrário... nada disso! Não é bem assim. Nesse mundinho pequeno, dominado por ambições dos outros, ambições grandiosas demais, maiores que o próprio mundo, temos que provar que temos crédito, que temos boas relações e que somos de boa vizinhança. E cada vez é mais complicado. Justo eu. Eu que vivo a máxima de ter cada vez menos amarras, cada vez menos raízes, quando tenho que provar um creditozinho que seja já me complico. Mas sou boa pagadora!!! Não vivo para o dinheiro ou para ter dinheiro, ou bens. Não gosto de comprar supérfulos. Tento ser justa, limpa com o planeta, reciclo, não tenho carro. Mas é difícil ter gente na nossa vida. Se eu conseguisse gostaria de passar um tempão sem encontrar e sem ter que ter nenhum tipo de relação com qualquer outro ser humano. Nem pelo telefone e nem pela internet. Eu gostaria de me isolar por um tempo. Não em um templo budista, numa cabaninha, numa praia talvez ou numa montanha gelada. Mas assim, sem nem uma outra viva alma. Silêncio.
Tudo isso pq alguém não confiou na minha palavra. Tudo isso pq eu mesma confio demais nas pessoas. Tudo isso pq o mundo é uma merdinha e quem faz essa merdinha ser assim somos nós mesmos. Pq o mundo seria muito mais mundo se o ser humano fosse mais humano.
E essa minha irritação ainda vai demorar um bocado pra sumir. Então, vai cuspir a sua fumaça pra lá e leva a sua figura pra algum lugar que não me importune. Falou? Brigada!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

mailling

quando sabemos que é hora de jogar fora da lista de contatos dados de amigos que já se foram?
simplesmente não consigo....

pai e filhas...

"Sei lá... vai ver é como um ciclo. A gente nasce achando que ele é incrível, eterno e super poderoso, capaz de vencer até a MEGA-mão. Acredita nisso e nas respostas mais absurdas por um tempo. Aí a gente cresce e começa a ficar sem respostas ou começa a ver que as respostas são "invenções" e que aquele ser tão perfeito chega bem perto de ser normal. Já quando a gente nem liga mais vê que ele é REAL, que sente dor e que os super poderes talvez nem existam. Parece o fim de um império. Anos tenebrosos. Desmoronamento. E quando a gente menos espera, vem aquele brilho no olhar de nos ver depois de tanto tempo. Volta a admiração. Volta, parece, todo o carinho que foi perdido (mas vair ver nunca foi realmente perdido). As piadas teem uma graça coerente e mesmo as respostas inventadas soam bem concretas. Já é frágil ou maduro. Não sei mesmo.... sei que desmoronar não desmorona."

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

the bucket list

7. Comer uma feijoada lá na mercearia... vila-madaloca.... hummm..... aquele feijãozinho com um arrozinho e uma fariinha.... delícia.... cervejinha.....









8. Ir no Torto. Ouvir boa música. Dançar pra caralho. Reclamar que o povo encosta demais nas baladas. Pegar uma smirnoff ice no bar. E chegar em casa cheirando a cigarro.

choque cultural

qual a parte do "just sex" vc não entendeu?

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

saco sem ar

Eu via na TV e nem me impressionava. Resolvi comprar pra experimentar quando numa viagem precisei de mais espaço na mala. Hoje viciei! Não vivo mais sem!!!

Space Bag. Eu tô de mudança e tenho que deixar minhas roupas temporariamente na casa dos amigos. São três malas de diferentes tamanho, chapadas de coisas. Usei meus spacesbags... inacreditavelmente tudo coube que quase em duas malas, a terceira acabou ficando pras roupas que eu ainda tenho que usar nesse restinho que inverno que me falta.


Nem eu mesma acreditei no poder desses sacos. Mas, claro, tem um problema. Por causa da falta de ar dentro dos tais sacos milagrosos, a parada fica um peso horrível. Acho que pra viagem não facilita tanto assim a nossa vida, mas pra guardar as roupas... nossa, é um alívio.


Viva o SpaceBag!!!

esp_ESPanto

e pq tanto espanto?
sabia que de lá eu nao sairia.
sabia que aqui e nunca voltaria.
nunca nos dissemos pq era coisa óbvia.
se nos enganamos foi pra nos salvar.
e nós dois, juntos mas separados,
só pensamos no prazer.

the bucket list


5. Tomar uma caipirinha. Tradicional, de pinga, limão e açucar, bem feitinha, fresquina, que amortece a boca...












6. Trio: x-burger egg + milk shake de chocolate + fritas com maionese. Do Burdog, de madrugada, feliz da vida e sem remorso depois.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

the bucket list

3. Tomar suco de maracujá, bem docinho, bem fresquinho. Na casa da minha mãe sempre teve suco de maracujá. Pro almoço, desde sempre... E sempre tinha aquela jarra de inox na geladeira cheia de suco de maracujá. E toda vez que acabava alguém gritava desesperado "acabou o suco!!!". Pra mim o suco de maracujá é confort food, pra mim suco de maracujá lembra casa da mãe.


4. Frutas com gosto de frutas e banana que não seja nanica. Aqui no Canadá, salvo raras excessões, as frutas não tem gosto de fruta. São lindas, bem coloridas e enormes, mas o cheiro, o gosto, são bem diferentes. Acho que é por conta do Sol, do clima, não sei. Quero banana prata, banana maçã, quero melancia com caroço, quero mamão, laranja, melão verde, kiwi, caquí, jabuticaba, manga, uva... com gostinho de trópicos.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

vai passar...

Acabei de ver, ouvir e ler "vai passar" do Chico. Um samba "bom pra caralho" que me vez pensar em muitas coisas...
Primeiro, claro, que vai passar. Tudo isso vai passar. A angústia desse sofrimento agonizante chamado ansiedade. Vai passar a saudade. Vai passar a dor da mudança, da transformação. Vai passar toda a água. Vai passar tudo que é desconhecido. Vai passar o amor e o ódio.
Vai passar também o frio, a neve e o vento. Bom o vento acho que não passa, pelo menos não aqui.
Vai passar um tempo, que daqui um tempo, vou querer que o tempo volte. Vai passar a vontade de antes e também a vontade de mais tarde.
Tudo vai passar. Nesse avenida. Com cores e luzes a piscar. Nessa vida, tão cheia de... passagens.
Vai passar a poesia, vai passar o sentimento.
O que não passar, passa também.
Ainda assim, passou.
Putz coisa legal. Fiquei morrendo de vontade de estar no calorzinho da alegria fugaz, sambando até o dia clarear. Cantando até a voz acabar. Mas... passou. Já passou.



Vou assistir Persépolis. E volto depois que tudo mais passar.
Ahhh o carnaval, o carnaval...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

carná


carnaval com sotaque de gringo e ainda festa de yemanjá!