domingo, 31 de agosto de 2008

droite

pq de todos os tortos do mundo, vc é o torto que mais me deixa reta.

vivant

I CLIMB. HIGHER.
AND HIGHER STILL.
BENEATH ME.
THE CITY GLOWS
RED WITH HOPE.

I AM ALIVE.
MORE ALIVE
THAT I'VE EVER BEEN.

THIS IS BUT
A MOMENT OF ETERNETY
THE FUTURE HAS ARRIVED

AND I AM READY
THE SKY IS NOT THE LIMIT.

(cirque du soleil)

fromage à la creme

sim, eu continuo passando margarina no pão como se fosse cream cheese.

sábado, 30 de agosto de 2008

c'est qui?

ela é doce e nervosa. ansiosa.
inteligente. entende de musica, arte, teatro. tv e fotografia.
tem uma beleza sensível. exposta.
fala bem, mas argumenta mal.
é apaixonante, hipnotizante. irritante. intrigante. interessante.
faz charme quando quer carinho.
faz charme quando quer brigar.
é grossa muitas vezes. não sabe calar.
mas cala. pratica e rápida. indecisa.
sofre. chora e ama chocolate.
mas vive sem tudo isso. exceto bananas.

domingo, 24 de agosto de 2008

esperanza...

«If I had a penny
For every time I caught you
Undressing me with your eyes
I'd be a rich one and then
I could prove all my senses
Were real all along
You wanted me too»

Esperanza Spalding

roadtrip


Saímos cedo, mas não muito. O objetivo técnico era fazer uma troca de mala na casa da Sistha. O objetivo distante era La Grosse Vache.
Me incomodei um pouco com a idéia de passar o dia dentro do carro. Mas tive certeza de alguma diversão.
O combinado era mesmo se divertir e tirar o máximo de fotos possível, e sempre, sempre parar pras fotos legais.
Primeira parada, menos de um quilometro de casa. McDonalds pro café da manha. Gordura, gordura e carboidrato. A proteína a gente nem tem certeza se vem mesmo de animal. Mas seguimos em frente, comendo no carro. Na merendeira tinha bolo de pseudo-chocolate, pra quebrar o salgado do ovo e bancon.
Na estrada ja. Musica alta. Sol. Muitas vans. Um pouco de tráfego.
Segunda parada, Bromont. Estação de ski engomadinha. Carrões. Muitas lojas e preço alto na gasolina. café, chá e banheiro? Banheiro? Comprei um moleton.
Roda rodando...
Quase 3 horas depois de sair de casa chegamos a Sherbrooke. Uma mini Montreal foi a minha melhor descrição. O almoço foi rápido, simpático e apetitoso.
Mais estrada. Em direção a pilha de pedras em formato de vaca. Uma hora ao Sul (se não me engano). Na minha cabeça isso seria tão estranho quanto tapar o nariz pra mergulhar. Imaginava cosias totalmente absurda que ficariam bem longe da realidade.
No som do carro tocava a trilha de Elizabethtown. Eu tinha sempre um sorriso no rosto, fruto da noite anterior, de anos anteriores, de um tempo que ficou la atrás. E eu pensava naquela viagem, no objetivo daquela viagem. No que nós estávamos buscando. O que queríamos encontrar pelo caminho ou no final dele. Cada uma buscava alguma cosia. Mas no fundo acho que nós três buscávamos na nossa Elizabethtown logo ali. Criamos certa expectativa quanto a isso, é fácil dizer, pelo nosso olhar.
Enfim avistamos a vaca ainda da estrada. Grande. Uma pilha de pedras brancas e pretas. Com uma cabeça de metal. Madame Broute-Broute era seu nome.
Mais fotos. Carro. Estrada.
Na volta o silencio era relaxante, tanto que dormimos. Mas acho que o silencio era tb a maneira que encontramos pra pensar de novo nos nossos objetivos. Pensamos no que esperávamos daquela viagem. Onde estava então a nossa Elizabethtown. Pensamos em tantas outras viagens, pé na estrada. Pensamos em toda a diversão que tivemos num dia de verão a 30°C.
Banhieros, café, gasolina, sorvete e mais estrada.
Pra terminar o dia, foto na pira olímpica de Montreal.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

réveil matin

o despertador não tocou. acordei sozinha as 6h45. o ônibus passa as 6h51 no ponto que fica a duas quadras grandes daqui de casa. uns 150 metros.
acho que bati o recorde olímpico dos 100m feminino. levantei da cama, me troquei, escovei os dentes (mal), peguei o almoço na geladeira, calcei o tênis, peguei a mochila, o celular, o passe do ônibus, o cartão de ponto e a chave de casa. nem lavei o rosto e nem fiz o sagrado xixi da manha. corri ate o ponto e ainda esperei o ônibus por 1 minuto. ou seja, em menos de 6 minutos eu fiz tudo isso. correndo e depois fiquei sem ar. claro! mas o pior foi que a manha foi dura, difícil. preciso daquela hora antes de ir trabalhar, preciso acordar. mas... acontece... é raro, mas acontece de eu perder a hora.

domingo, 17 de agosto de 2008

greques

Sobre danças típicas.



Fui ver um show de dança grega. De graça num parque.
As pessoas vestidas com roupas típicas, comendo comidas típicas. Vivendo e mostrando seus laços com as origens. Foi bem interessante. Mas mais que interessante foi tb intrigante. Fiquei ali, vendo aqueles homens e mulheres dançando e me lembrei de índios na Amazônia ou de algum outro lugar do Brasil. A posição em roda ou meia roda, a cadência dos passos, o ritmo marcado com os pés no tablado. A voz melodiosa, mas as palavras repetidas como um mantra. Todos com a mesma feição. Somos todos índios. índios vestidos e com utensílios sofisticados, mas índios. índios gregos, americanos, africanos. índios.

Não entrei na roda, não fui dançar. Minha tribo é outra. Mas sou tão índio quanto aqueles dali.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

o que passa...

ruim essa coisa na vida de a gente ter que abrir mão de alguma coisa pra ter uma outra. desejos sao desejos e não deveriam ser anulados quando o um ou outro é alcançado.

pq não podemos ter duas mulheres? ou pq não podemos casar e comprar bicicletas. pq pra ir é preciso vir?

eu acho que sou recém nascida na arte de administrar desejos. pior... detesto ser objeto de desejo de alguém que não pode me querer.

ai ai... algumas coisas seriam tão mais fáceis... sem regras, sem leis, sem traumas...

où?

antes de saber de mim sei de ti.
escolhi uma cidade. te convidei. vc aceitou.
vamos nos ver, depois de algum tempo e de tanta embromaçao.
vou ver seus medos de perto e vc vai rever as minhas virtudes.
vamos rir. beber baldes de cerveja gelada.
vamos tb chorar.
mas acho que mais nada.
nem vc vem me ver e nem eu vou ai te encontrar.
vamos passear juntos em algum lugar novo.
pego seu telefone e ligo quando eu chegar,
depois do final de semana eu ligo quando ja estiver em casa segura.
e tb pra te dizer que adorei o final de semana.
boa viagem.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

vien me voir

não me canso de dobrar a esquina e te ver. sorrir um sorrisinho de vergonha. fugir com os olhos, mas querendo te pegar com as mãos. assobiar alguma melodia boba. apertar o passo.
enquanto vc com certeza nem me vê. nem me olha se sequer tão pouco me ouve.
eu ia te dizer coisas lindas, te encher de carinhos e te iludir de amor.
espero todo dia, quando dobro a esquina, te ver novamente.
e vc, mesmo sem saber que eu vou dobrar a esquina, esta sempre la.

faire rien...

Vamos là. Vou tentar, em poucas palavras (quem me conhece sabe que isso não é fácil pra mim) ensinar alguém a complexa arte de não fazer nada. Bom... eu, que não tenho vergonha nenhuma de declarar em publico que não gosto de trabalhar, sou a rainha da idolatria ao ócio. ócio!!!!

Nunca me esqueço de uma aula que abriu meus horizontes nesse sentido. Na faculdade (claro), o professor era o Ricardo (um amor platônico pra metade das garotas da classe), ele falou qualquer coisa sobre a teoria do não-transporte, que no final das contas quer dizer que as pessoas deveriam se locomover menos para trabalhar nas grandes metrópoles. Trabalhar em casa ou morar perto do trabalho, mas se deslocar o mínimo possível. Não-transporte. Mas a minha cabecinha avoada guardou a teoria do NÃO-TRABALHO. Rà.... virei piada, mas pra fugir da piada resolvi pregar a ideia. Oras, muito inteligente a minha sacada... não vamos só não nos transportar pra trabalhar, vamos tb parar de trabalhar ué.... Mais e mais risos... Nunca nem liguei. Até hoje prego isso. Trabalhar por prazer, trabalhar com coisas apaixonantes. Não viver obcecado pelo trabalho. Não fazer qualquer coisa por dinheiro. A vida não deve ser assim aos meus olhos. Já perdi a conta de quantas vezes já mencionei isso aqui no blog.

Claro que nem eu aguento ficar dias e dias sem fazer nada, deitada na cama olhando pro teto. Talvez no máximo uns 3 dias. Mais que isso vira depressão e a idéia é justamente o contrario. A idéia é ser o mais feliz possivel dentro do ócio.

Lavar a louça por exemplo. É uma coisa que deve ser feita, não podemos deixar de fazer. adiar talvez, por um tempo, mas eventualmente tem-se que arregaçar as mangas e botar a agua e o detergente pra funcionar. Eu pessoalmente uso esse tempo lavando a louça pra pensar. Eu considero isso um ócio produtivo... hehehe... paradoxal, mas faz sentido. Não? Adoro ficar la com a mão na água, brincando, pensando, lavando.... perco a noção do tempo.

E já que a idéia aqui é tentar emprestar pra alguém algumas idéias de como ser ocioso ainda digo. Primeiro é importante se ter consciência do potencial de vgabundagem. Sério, pensa só.... se não se souber ocioso a coisa toda desanda. Consciente de não fazer nada, coloca-se então em pratica. Muito importante: livrar a mente de qualquer preocupação como filhos, emprego, conta do cartão de crédito, chefe, vizinhos que incomodam, nada disso pode atrapalhar. Deve ser um momento seu consigo mesmo. Livre-se dos pensamentos sobre assuntos que podem gerar qualquer negação de ócio.

Escolha um lugar confortável. Cada um tem o seu.... o meu é o meu quarto, já que não tenho uma casa só minha. Da porta pra fora do meu quarto sei que encontro complicação. Dentro dele estou segura de qualquer negócio.

Ai vc pode pensar numa atividade. Uma coisa leve, como mascar chiclete. Trançar os dedos das mãos uns nos outros. Olhar pela janela. Coisa simples. Nada que exija muito do seu cérebro. Nada que te leve de volta do lugar onde partimos. E veja que já pensar e planejar tudo isso faz parte do momento de não fazer nada.

Evidente que se deve relaxar. Soltar os ombros. Desfranzir a testa. Deixar o maxilar cair. Folgado. E por falar em folgado, roupa é fundamental, tem quem goste de não usar nada, mas eu acho que é bem saudável usar uma roupa confortável ao menos, como pijama.... quer coisa mais gostosa do que pijama? eu diria que pijama é uniforme pra não fazer nada.

Já estando de pijama tem muita gente que dorme. Dormir é legal. Mas tb perde-se um pouco do tempo destinado a não fazer nada.

Zapear a TV tb é legal. Mas no momento que parar por mais de meia hora num mesmo canal deixa de ser vagabundagem.

Dicas: desligar o celular. Não atender o telefone. Estar offline por completo da internet. E mais ainda... não pensar em nada disso. Ouvir musica pode ser uma boa. Brincar com o cachorro tb.

Tem muita gente que vai pr'um bar, boteco mesmo, e fica la, tomando cerveja, vendo a vida dos outros passar apressada.... isso é bem coisa de gente de cidade de praia. Tb colocar cadeira pro lado de fora das casas, na calçada mesmo (bem de praia tb) e ficar olhando a rua, como se ver a rua desse paz... desse paz de saber que não se esta dentro daquela confusão.

Acho que cada um tem que descobrir seu próprio não fazer nada. Cada um tem um grau de ociosidade (ta certo isso?)...

Conheço gente que adora ver o ventilador de teto girar.... tb tem gente que gosta de contar quantos carros amarelos passam na rua. Outros nem sequer conseguem pensar em fazer nada. Eu sou daquelas que precisa de umas 2 horas por dia de não fazer nada.... e no final delas, normalmente eu penso que quero mais.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

panelas

já ia me esquecendo.
dita, sinto sua falta. sinto falta do seu arroz. arroz pra mim nunca foi o mesmo. queria te contar de mim. queria que vc ainda estivesse aqui. vc foi minha mãe. e eu te amei, te amo ainda. parece que ainda esta de ferias, em tubarão. mas deve estar la em cima, fazendo festa. os ratos fazendo festa no céu. bem agitado. guarda um pedaço do bolo pra quando eu chegar. e fala pra vò que ela tb me faz falta. saudades.... feliz aniversario.

oui oui oui

ta bom ta bom, eu paro de falar de trabalho.

saber de si.

eu não sei muito de mim. aprendo um pouco a cada momento. hoje fiquei sabendo que realmente tenho espírito de liderança, como alias eu já suspeitava. sobre a sistemacidade (?) eu já sabia. mas acho que ando piorando, cada vez mais sistemática. o perfeccionismo tb não deixa escapar nada, e as pessoas me detestam por isso. ser tão sistemática, tão perfeccionista e tão chata com a supervisão me fez perder umas amigas. mas entra como qualidade pro meu cv. eita mundo sem parâmetros. la vida no és facil. enfim... vou levando, até que não dê mais.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

?

é. ta tudo bem! e esta.
mas assim de repente, me escorrem as lágrimas pq não quero mais fazer parte desse mundo.
pq não encontro mais aqui um lugar onde se vê respeito, paz, harmonia, solidariedade, diversão ou qq coisa boa. aqui tem muita coisa negativa. muita raiva. muito preconceito.

e eu to falando do planeta terra.

qui

a quem possa interessar.... por aqui estamos todos bem... eu, meus sentimentos e minhas confusões.

domingo, 10 de agosto de 2008

paix

Se você não me queria
Não devia me procurar
Não devia me iludir
Nem deixar eu me apaixonar
Se você não me queria
Não devia me procurar
Não devia me iludir
Nem deixar eu me apaixonar
Evitar esse amor
É impossível
Evitar a dor
É muito mais
Você arruinou a
Minha vida
Me deixa em paz

(Monsueto/Ayrton Amorin)

sábado, 9 de agosto de 2008

singe

achei que merecia ser postado
espalhem!!


chemin

Então... hoje sai a pé. Sabia que era longe, mas perdi o ônibus de propósito. Fui a pé. E ai é assim... o caminho era novo, e eu sabia que poderia encontrar surpresas agradáveis e desagradáveis, mas fui assim mesmo.

Tudo ia muito bem, como alias todos os passeios a pé por novas redondezas que eu já dei aqui em Montreal. Mas eis que avisto a linha do trem... a mesma que tem entre minha casa e o supermercado e entre a casa e o trabalho. De casa pro supermercado o trem passa por baixo da rua, gosto de ficar olhando ele ir, vir, de vez enquanto. Do trabalho pra casa o trem passa por cima da rua, numa ponte de ferro, tenho medo de passar por baixo quando o trem esta la, parece que vai cair, passo rapidinho e como a ponte é de ferro faz barulho, mas não fica escuro em baixo. E na ponte de hoje era beeeeeeeeeem escuro em baixo, já dava pra ver de longe que eu teria que passar por baixo e no escuro. Já logo apertei o passo e olhei mil vezes pra trás pra ver se não tinha nenhum ser sinistro me seguindo ou se o ônibus milagrosamente não viria pra me salvar do sufoco.

Eu mesma não entendo o medo (pavor eu diria), a cidade é segura e os seres sinistros não são exatamente perigosos. Assustam mas não oferecem perigo. Já debaixo da ponte e no escuro, com barulho de carros e do trem eu senti muitas coisas ao mesmo tempo. O sentimento é que tem alguém atrás de mim na eminencia de me estrangular. Pode ser um dos seres sinistros da cidade, pode ser um monstro-malvado, pode ser uma planta gigante com vida ou qualquer outra coisa pensante que a minha imaginação insiste em criar. Eu sei que isso não vai acontecer, olho pra trás e vejo que não tem nada la, tenho um milionésimo de segundo de paz no coração, mas quando volto a olhar pra frente o sentimento de pavor volta. Rezo. Aperto os olhos pra tentar não ver, mas logo abro de novo. A coisa toda não dura mais que dois minutos, mas são minutos intensos, longos e eu pareço estar em cima de uma esteira rolante que mesmo que eu ande pra frente ela me leva pra trás, a luz depois da ponte do trem insiste em não chegar e o outro lado parece muito distante. Isso só pode ser algum trauma é o que passa pela minha cabeça.

Eu me acho tão forte e tão destemida, encontro sempre o meu caminho sozinha e apesar de todos os medo nunca deixo de tentar, de correr riscos, de pagar pra ver... mas com ponte é outra história. Não é medo. É um pavor inexplicável de coisas que eu tenho total consciência só existirem dentro da minha cabeça.

O que fazer? Dar meia volta? Jamais! Subir e atravessar no meio dos trens? O perigo é mais real e físico nesse caso. Acho que o melhor é encarar a escuridão e todos os monstros que me seguem e chegar do outro lado e respirar aliviada, quase olhando pra trás, mostrando a língua e pensando que mais dessa vez ele não conseguiram me estrangular.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

voir

e quando vc me olha assim por baixo do livro, seus olhos querem dizer 'eu te amo', mas sua boca diz 'eu te adoro'... pq sempre testamos tanto a nossa capacidade de não amar?

des choses

algumas coisas precisam ser ditas....

1. ninguém é insubstituível, mas alguns são difíceis de substituir, se toma tempo....

2. meu chefe usa sapato de cor diferente do cinto.

3. eu sou uma chata como chefe, bitch boss...

4. amar me deixa bestinha...

5. já não sinto mais saudades.

a vida ta ficando boa.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

du livre

gosto de te olhar.
sinto saudades de te encontrar.
quero te ver.
quando será que nossos olhares vão ainda se cruzar?

te espero baixinho. num canto apagado.
ouvindo, ouvindo...

sua voz, seus cachos, seu maço.
me encantam...

me come, me dorme, me beija e me engana...

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

le bosse

virei chefe e perdi regalias como usar iPod no trampo e meia-horinha pra comer alguma coisa...
mais trabalho, mais dor de cabeça, mais correria, mais medo, mais francês, maior tb é a sensação que as coisas vão ficando melhores e que o Big Boss ta satisfeito com a minha presença la. eu e as máquinas nos damos excelentemente bem. com as pessoas nem tanto, mas ainda marcha bien... com o computador ainda é meio complicado, mas em uma semana eu pego o ritmo. só espero em Deus que o $$$ seja melhor. vai ser!!!

domingo, 3 de agosto de 2008

naked guy

alguém será que poderia fazer o favor de pedir pro mocinho ir se vestir, ou pelo menos parar de passar na minha frente sem camisa, com o cofrinho e com a barriguinha deliciosa aparecendo????

o salvador do episódio esquilo mora logo ali, atravessando o beco. o fundo do ap dele da de fundo pro fundo do meu.... o meu Deus, quanto fundo!!!! e ele tem um balcaozao, todo cheio de parafernalia e ele da muitas festas. sempre vejo ele pra la e pra ca, de braço quebrado, de sacola de supermercado, de guarda chuva, sempre, sempre e sempre, de chinelos e sem camisa. acho que o coitado não tem camisa. hummmm....

mas eis que hoje, domingo nublado, acordamos, a jo e eu e estamos nos duas, solteironas, velhas e encalhadas tomando nosso café da manha e percebemos a movimentação no fundo do fundo ali no fundo... fui ver. simples assim: o nosso naked guy tava dando uma geral na parafernalia. de bermuda, com o cofrinho lindo (acreditem, é lindo) aparecendo e aquela barriguinha... ai meu Deus!!!

volta, volta.... bis bis...

não, it is gonne.... ate daqui a pouco...

♪ se acaso me quiseres... ♫

sou dessas mulheres que só dizem sim...

vou dizer quem eu sou. sou mulher. sou forte. sou pronta pra guerra. tenho medo de muitas coisas, mas encaro tudo com o maior respeito (com excessão de alguns animais felpudos). não tenho medo do trabalho pesado. tento sempre me comunicar. sofro de amor e ao mesmo tempo não acredito nele. me apaixono. e me desapaixono. sempre me acho gorda. a cada dia descubro uma força nova. encaro qualquer dureza. não troca nada por diversão. falo pelos cotovelos. uso sempre a cabeça. a minha e as dos outros. mas não penso muito pra falar. tenho medo do escuro, mas acendo a luz. tenho vergonha de não saber, procuro aprender. não sei cozinhar, me contento com o que tiver, se for bom, melhor ainda. adoro tomar banho. detesto andar descalça na chuva. sou alegria. e mais alegria. não reclamo mais de nada. dou conselhos. sou melhor amiga em 10 minutos. sou mais amiga ainda em 10 anos. em vinte... guardo tudo. não jogo nada fora. não tenho bolsa. não uso saia. bebo cerveja e falo bobagem. não fumo, não uso drogas e não acordo penteada. me repito com facilidade...

a semana foi dureza. primeiro tive que provar pra mim mesma que sou capaz. depois tive que parar de achar alguém pra resolver pepinos que são meus. e então o chefe começa a me dar mais pepinos. mas engraçado como eu sempre tenho um sorriso no rosto. dormi bem menos do que eu gostaria e comi bem mal. tuuuuuuuuuuuudo bem! no final fui eu quem saiu ganhando. certeza!