quarta-feira, 25 de junho de 2008

grandir

Acho que crescer é assim. É acumulando coisas novas.

Tudo deve ser importante. É fundamental sim ter namorados na adolescência. É na adolescência que temos permissão pra amar loucamente e totalmente, fazer loucuras de amor, correr atrás do bem amado, cartas, juras, promessas. Querer ir contra o mundo só por causa de uma amor. Assim como a decepção também é importante. A rejeição. O menino mais lindo da escola que nunca olha pra CDF la da frente. Amor na adolescência é frio na barriga todo o tempo. É o menino magro e alto de óculos que não pode acreditar estar beijando a menina nova na rua. Isso é ser adolescente, é amar sem pensar, amar e sofrer de amor. Pq quando se é adolescente se pode tudo.

Ai vem "meus vinte anos". Esse é o tempo de experimentar. Ama-se todos e ao mesmo tempo ninguém. Um dia aqui e outro la. Mais novas experiências. Novos amigos. Novos amores passageiros. O amor dura pouco, pq tudo parece passar muito rápido, parece nunca se ter tempo pra aproveitar a vida. É a época das drogas, do sexo e de muitas festas de rock. Pensa-se ser alguém já. Mas ainda não, ainda se forma. Ainda se aprende. Diminui o frio na barriga. Diminui o medo de nada. Sofre-se mais de amor, mas se recupera mais rápido. Assim é ser quase adulto.

E quando adulto completo (quando é isso?) tudo fica diferente. Achamos que amar na adolescência é bobagem, que namoro aos vinte anos é erro certeiro. Achamos os jovens imbecis e sem perspectiva. Esquecemos que ja fomos antes e que vivemos tudo aquilo antes. Não gostamos mais de rock, nao usamos mais drogas e nem sabemos mais o que é o frio na barriga. Nos tornamos velhos chatos e rabugentos. Cheios de conta pra pagar. Triste o fim? Não, faz parte, é assim que tem que ser e nao é assim com todo mundo.

Tem muita gente que já passou de adulto completo e esta beirando a idade de ir dormir as sete da noite que se acha ainda adolescente. Não deixa morrer dentro de si o que se acha importante. O que se foi um dia como jovem, como adolescente, como criança. Tem gente que não cresce. E fica ridículo. Mas ridículos somos todos.... os adolescentes, os jovens, os adultos, todos!!

BICHOFOBIA


Ou raiva mesmo. Raiva de ser tão incapaz de fazer alguma coisa.

Ele era peludo e imenso. Assustado também, com certeza. Comilão. Nada parecido com aqueles fofuchos que a gente faz questão de tirar foto nos parques. Cinza escuro. Me olhava de canto de olho, o que me deixava mais nervosa.

O medo. É assim um arrepio interno. Uma total falta de controle. As pernas faziam meu corpo pular freneticamente e minha boca soltava gritinhos histéricos. Um xilique completo, com direito a plateia e tudo.

Mas nao da mesmo pra explicar. Parece que o monstro vai me atacar. Não importa onde eu va, parece que ele esta sempre atras de mim, quase me alcançando. Com aquelas mãoszinhas pretinhas. Argh! Nojo. Medo. Mais nojo e muito medo.

E no fim tudo o que eu sentia era uma incapacidade. Incapacidade de lidar com o medo, com a situação ou simplesmente deixar o fato la. Nada disso, não consegui fazer nada disso....

Me senti a própria pato Donald atazanada pelas traquinagens de Tico e Teco. Sim, pq meu medo era tanto que vi dois em um dado momento. Um grande, com uma cauda bem felpuda já me fez acreditar que eram dois e quando vi que era um so ja dizia que era um monstro enorme e horroroso. Bom, horroroso ele era e nunca mais na vida eu quero chegar perto de um esquilo de novo. Já virou pavor.

domingo, 22 de junho de 2008

ELIZABETHTOWN


uma manha de chuva-chuvinha. aqueles olhos azuis procurando aventura. o sabor do café numa mesa do terraço. o crepe de queijo e presunto. a ultima colherada de geleia de frutas. o sol entrando pela janela filtrado pelas plantas. a conversa de mulheres. o passarinho na fonte. chegar em casa. cheirinho de roupa limpa. o imenso prazer de se ter amigos. um filme. uma companhia. o sofá roxo purpura. e o pensamento sempre de comprar uma camera e guardar cada momento.

sábado, 21 de junho de 2008

...

não há nada de mal em não amar.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Trouver... Penser...


Funciona assim: eu sou cheia de achar e de pensar (muito) sobre as coisas. Mas eu só fico com certeza mesmo sobre o que eu penso quando eu digo em voz alta, quando conto pra alguém.

E ai que tem muita gente pelo Mundo que não me entende. Não ligo. Ligo pra falta de respeito com os meus ideais. Os ideais são meus e eu acredito neles como eu quiser. E contanto tudo isso pra alguém, vi que esse outro alguém tem é inveja, ciumes, sei la o que, de mim... e tem mesmo!!!

Eu criei essa coisa de «VIDA SIMPLES». Eu inventei essa teoria pra mim, ela só se aplica à minha vida, única e exclusivamente. Sou eu que determino isso. Começa assim: a solidão me acompanha. Gosto de ter gente por perto, claro! Amo todos os meus amigos e cada um de um jeito especial. Adoro sair em bando, andar em bando, comer em bando. Acho o máximo mesa grande, todo mundo falando ao mesmo tempo e ninguém se ouvindo direito. Preciso saber que tenho com quem chorar quando precisar e mais que isso, preciso saber que tem gente que vem chorar comigo. Mas nao dependo de ninguém. Não dependo da companhia de outras pessoas. Posso ficar dias e dias isolada de pessoas próximas. Sou eu mesma que dou rumo a tudo que sou. Eu levanto de manha, trabalho o dia todo, almoço, janto, tomo banho, passeio, vou ao parque e ao cinema, tudo sozinha se for o caso. A solidão ja esta em mim. E é por opçao. Eu escolhi viver assim. Escolhi nao deixar a necessidade da presença de pessoas interferir no meu bem-estar. Eu sou bem comigo mesma e faço questão de que seja sempre assim.

Ai vem a parte do dinheiro. Que meio que se mistura com a parte de salvar o planeta. Oras... dinheiro é bem legal. Acho o máximo poder fazer o que quiser sem ter que se preocupar. Mas toda açao tem uma reação. Quanto mais se tem, mais se quer e mais se gasta. E ai a gente vai acumulando coisas superfulas e inuteis e que nunca deveriam ter sido produzidas. Produzir significa muito nos dias de hoje. Arvores derrubadas, trabalho infantil, trabalho escravo, poluiçao, coisas assim... dependendo do que se compra. Ideal mesmo seria se a gente começasse a escambar, trocar coisa por coisa. «Quer trocar a sua bicicleta pela minha maquina de lavar pratos?». Ja pensou que sensacional? A produçao de coisas no mundo ia cair consideralvelmente. E é um pouco por isso que eu nao curto muito dinheiro. Pq nos da muito poder de compra, de decisao e eu nem sei se estamos preparados pra isso.

Eu gosto da minha vida assim. Menos é sempre mais. Dou mais valor ao que não podemos tocar do que o que compramos em lojas. Penso em todos os meus atos como se cada um deles fosse o último. Quero sair daqui com as mãos limpas, sem deixar rastros muito profundos e consciente total de quem eu fui. Não quero mais uma ferramenta pra estragar tudo. Ja temos tanto...

Tb não vou sofrer. não sofro. Sou forte, sem nó na garganta. Vou indo. Quero eu mesma viver assim, não quero arrebanhar uma multidão pra viver isso comigo ou pra mim. Quero só ser alguém melhor. Quero ter sempre um sorriso no rosto. Uma piada pronta. Um sossego no peito.

Eu estou aqui e quem quiser se divertir pode vir ao meu lado!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

NO MEIO DA NOITE INTEIRA
DEITADOS, PELADOS
EM CASA JÁ ERA DE MANHA
VOLTAMOS DE TÁXI E ÓCULOS ESCUROS.


foto veio daqui

domingo, 15 de junho de 2008

du parc



olhei pro lado e tudo que eu consegui pensar era que aqui é mesmo «O LUGAR». sensacional decisão. um cheiro de verão chegando. pessoas aproveitando o dia lindo. sexta a tardinha. luz do sol baixinha, iluminando o jogo das crianças e o vinhos dos pais. não cegando meus olhos que não se cansavam de olhar aquela imagem linda. se eu tiver que pensar num lugar feliz é isso que eu vou pensar. foi um dia feliz. é uma vida boa e eu sou feliz.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

l`amour

já desejei feliz dia dos namorados pro primeiro namorado, pro ex-namorado, pro namorado e só faltou o futuro namorado....

quarta-feira, 11 de junho de 2008

encore une fois

de novo, só pra não esquecer... «ninguém é insubstituível.»

terça-feira, 10 de junho de 2008

red riding hood & the big bad wolf

foto veio daqui

Era uma vez um lobo mal
Que resolveu jantar alguém
Estava sem vintém mas arriscou
E o lobo se estrepou
Chapeuzinho de maiô
Ouviu buzina e não parou
Porém o lobo insiste e faz cara de triste
Chapeuzinho ouviu
Os conselhos da vovó
Dizer que não prá lobo
Que com lobo não sai só

Lobo canta, pede
Promete tudo até amor
E diz que fraco de lobo
É ver um chapeuzinho de maiô
Chapeuzinho percebeu
Que o lobo mal se derreteu
Pra ver você que lobo
Também faz papel de bobo
Só posso lhe dizer
Chapeuzinho agora traz
Um lobo na coleira
Que não janta nunca mais

(lobo bobo - Carlos Lyra)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

maison

minha casa tem chão de tábuas de madeira.
dormi tranquila e só acordei quando seu caminhar me despertou,
e suspirei querendo a sua volta quando a porta da frente bateu.
volta!?!?!?
ainda não deixei de pensar nos seus lábios beijando meus olhos.

domingo, 8 de junho de 2008

depois daquele beijo


filma eu galvao...

formula um em montreal. grand prix du canada. massa largando em sexto. nem sei ainda se podemos comemorar...
logo eu coloco as fotos do evento no camarote mais cool da crescent st. so VIP's.
divertimento, é isso que mais importa!!! musica, bebidinhas, comidinhas e amigos muito doidos...
galvao, filma eu!!!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

argh...

nossa, como tem gente fedida nesse mundo...

terça-feira, 3 de junho de 2008

pas de dos

nao tenho mais costas...
quebrada, moida, descadeirada...
uma dor aguda, fina, que vai do calcanhar ate a junçao entre o pescoço e a cabeça...
faz uma massagem??

segunda-feira, 2 de junho de 2008

uno y otro

Saber dejar un lugar es una cuestión de madurez. Una vez escribí que uno es lo que ve y carga consigo una impresión sobre la experiencia vivida. Las emociones están relacionadas con la conexión del momento vivido y experiencias pasadas. Pienso que cuando uno siente que compone el todo empieza a ser libre.

Todo siempre está, uno elige las experiencias que busca. Hay unos que para ver necesitan cambiar de escenario y viajan a lo mas lejos, con la gente de otras experiencias y cultura, y de esta manera logran ver lo nuevo y ver de una nueva manera la composición de la vida anterior. Hay otros que cambian de pareja, unos que cambian de casa, de religión. Hay otros que no cambian e igual pueden sacar de la vida lo necesario para evolucionar. Esas personas no necesitan de movimiento para ver. Todo es valido.

Lo que encuentro interesante es la manera de uno relacionase con las despedidas. Cuando uno busca el movimiento, por el motivo que sea, ese traslado de un espacio a otro genera un quiebre. O sea, a partir del momento presente uno sabe que no verá el otro por determinado tiempo. Tienen la oportunidad de despedirse, sentir el vacío que esta persona dejara y en que sector de la vida de uno que eso mas afecta…sea familiar, de amistad, de apoyo. Yo casi siempre detecto en esa situación algo de egoísmo. Egoísmo porque uno siempre quiere las cosas en la medida que uno juzga necesario para uno mismo, esta claro Egoísmo porque se el movimiento fue creado es porque era necesario a la vida del otro y uno que queda tiene la consciencia que es una das la varias anclas a lo mas intimo que esta reservado dentro de cada persona.

La distancia fisica de una tierra conocida y vivida o de una persona querida hace que cuando uno tenga a oportunidad de compartir un momento con el otro, sea dado lo mejor de si. Observamos cada detalle, decimos lo que sentimos, es una manera de lidiar con emociones, de crecer porque hay veces que uno tiene que saber donar y otras veces hay que saber recibir.La vida es entretenida, llegan y parten personagens a cada rato. Hay unos que no tenemos ni siquiera el tiempo de despedir…nunca se sabe. Si al final, el presente es el regalo que tenemos, es seguro que existe. El tiempo es la medida de la vida…es tan valioso que cada ser debe tener la libertad de ocupar eso de manera sabia y como en el momento….cree que corresponde.
(por chiara meschini)

deux cent

a cozinha ainda eh verde. o banheiro eh azul. meu quarto, bege.
casa nova.
e cada pedacinho dessa historia tem que ser contado de novo.
eh bom estar em casa.