sábado, 30 de junho de 2007
quinta-feira, 28 de junho de 2007
domingo, 24 de junho de 2007
BIRTHDAY
de partida
vou partir.
vou deixa pra trás.
vou ficar pra lá.
mas volto.
volto pq aqui É.
e aqui sendo,
eu volto.
último dia aqui em montreal. dia de são joão batista. festa nacional do quebec. busão que sai 23:45. fronteira por volta das 2 da matina. nyc às 7 da manhã. rosto inchado. aeroporto jfk. avião pra salt lake sai 3 da tarde. às 7 eu devo estar sã, salva e feliz, com família em volta e tanto pra dizer.
pela festa do meu aniversario. muito obrigada amigos queridíssimos. se desse não acabava nunca. 6 semanas passa rápido e ainda vamos curtir muito tudo isso aqui. e vamos filosofar mais ainda...
fui...
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Cadeaux
Já comecei a ganhar presentes... obaaaaaaaaaaa, disso eu gosto... e muito!!!! Fazer aniversário tem lá suas reconpensas... ficar mais velho é chato, mas ganhar presente é muito bom!!!


Fiquei feliz da vida.... esperando mais presentes, claro! Ehehehheheh...
We will always have Montréal...

Sempre teremos Montréal?!?!?!?!? Eu sempre vou voltar pra cá! Não digo criar raízes, mas com certeza ter pelo menos um quarto (com cama grande e mais quente no inverno)... alguns amigos aqui, outros que me visitam... um restaurante preferido, uma foto perdida, procurando porta-retrato... uma lembrança, uma saudade... saber o exato momento que o trem de metrô passa... acho que aqui é um lar... mais um dos muitos lares que vou conquistanto...
A partida está me deixando triste... =(
quarta-feira, 20 de junho de 2007
je vais partir (alualizado)

Viagem de avião. Canadá. Montréal. Casa nova. Neve. Roomates. Jour de l'an. Aula de francês. Zizi. CSQ a été emis. Bagel. Old Port. Des amis. Crise. Trabalho. Dinheiro. Saudade. Senegal. Caixinhas. Pouchetes. Cartões. Baladas. Café toda sexta. Iced tea. Calor. Piscina. Chuva. Visita. Museus. Cirque du Soleil. iPod. Bagunça. Conta no banco. Encontros. Desencontros. Arruma a mala. De novo. Não cabe. Preguiça. Mudança. De novo. Se segura! Fronteira. US... aí vou eu!
Seis mese num piscar de olhos. Uma vida toda num olhar... E os restos de mim espalhados pelo mundo. Coração apertado com as incertezas do futuro. E um sorriso sem laços no rosto!
domingo, 17 de junho de 2007
Montréal

Não dá pra não ser feliz. Simplesmente não tem tempo pra dor agonizante da saudade...
quinta-feira, 14 de junho de 2007
La Machine

Só pra esclarecer.... o Big Boss comprou essa máquina que coloca fita dupla face nas pastinhas que fazemos. Uma praticidade incrível. Muito rápida mesmo. Ontem eu e a máquina colocamos (juntas) fita em mais de 3000 (eu disse três mil) pastinhas que agora so precisam ser dobradas por seres humanos. Sim, pq ainda precisamos de seres humanos. Ufa! E eu me saí muito bem com operadora de máquina de colar fita dupla face em pastinhas. Minha mais nova função no emprego que eu amo tanto.
Ela é muito rápida, chega até a reclamar que eu sou lenta demais... pode??? Malcriada!
segunda-feira, 11 de junho de 2007
sábado, 9 de junho de 2007
Touristes
É muito louco ser turista.
Desde que eu cheguei aqui em Motréal eu ando pela cidade como se fosse local. Como exatamente é, eu descobrindo meu novo lar. É assim que conheço a cidade, não como turista, mas como a habitante.
Por dois dias fiz programas turísticos. Mais como guia, é verdade. Mas aproveitei pra ver coisas que ainda não tinha visto e olhar com outros olhos alguns cantinhos que passo sempre.
Primeiro que foi maravilhoso receber amigos queridos. O GT é meu amigos há mais de 20 anos (mas não vamos fazer contas). A Fê é um amor de pessoa e os pais dela muito gentis. Ou seja, nós éramos um grupo muito animado.
Olha, Montréal não é muito grande. Mas mesmo para uma cidade desse tamanho, conhece-la em 2 dias é punk. E mais, tudo a pé.
Parc Mount-Royal, Vieux Port, Centr-Ville, Stade Olimpique, Biôdome, Plateau Mount Royal, Cartier Latin e casa da Dani, claro! Tudo, fomos a tudo e todos os lugares. Andando.
Comemos poutine, queues de castor e sanduíche de viande fumée. Não poderia faltar o restaurante da Celine Dion e uma brasserie tradicional.
Ficamos exaustos, alegres e excitados.
Me fez um bem danado! Me deixa contente quando vamos andando pela rua e eu tenho um monte de pequenas coisas pra dizer. Me mostra que conheço o lugar (novo) onde eu vivo. E eu gosto, gosto de ser guia. Mas também só é bom ser guia com guiados tão legais. E eles eram bem legais. Gostaram de tudo e nunca reclamaram de nada. Assim fica fácil.
Percebi também que ainda tem muita coisa que não sei. E coisas que sei e nem sei como sei. Preciso estudar um pouco mais alguns pontos. Mas no geral foi show de bola.
Já disse que me fez um bem danado? Eu poderia agüentar mais seis meses dessa solidão sem fim. Se eles tivessem um pouco mais de tempo eu acho que dava pra agüentar mais um ano. Ehhehee...
E assim eu vou indo...
A parte ruim é que no final me dei conta que daqui pra frente na minha vida, despedidas serão constantes. Alguém sempre vai embora, mesmo que seja eu. O que nos leva a entender que chegadas também serão constantes. Então, vamos a próxima chegada e a próxima despedida e assim por diante....
Tiramos muitas fotos de turista. Mas ficou tudo com eles. Assim que me mandarem faço um post só com fotos.
Desde que eu cheguei aqui em Motréal eu ando pela cidade como se fosse local. Como exatamente é, eu descobrindo meu novo lar. É assim que conheço a cidade, não como turista, mas como a habitante.
Por dois dias fiz programas turísticos. Mais como guia, é verdade. Mas aproveitei pra ver coisas que ainda não tinha visto e olhar com outros olhos alguns cantinhos que passo sempre.
Primeiro que foi maravilhoso receber amigos queridos. O GT é meu amigos há mais de 20 anos (mas não vamos fazer contas). A Fê é um amor de pessoa e os pais dela muito gentis. Ou seja, nós éramos um grupo muito animado.
Olha, Montréal não é muito grande. Mas mesmo para uma cidade desse tamanho, conhece-la em 2 dias é punk. E mais, tudo a pé.
Parc Mount-Royal, Vieux Port, Centr-Ville, Stade Olimpique, Biôdome, Plateau Mount Royal, Cartier Latin e casa da Dani, claro! Tudo, fomos a tudo e todos os lugares. Andando.
Comemos poutine, queues de castor e sanduíche de viande fumée. Não poderia faltar o restaurante da Celine Dion e uma brasserie tradicional.
Ficamos exaustos, alegres e excitados.
Me fez um bem danado! Me deixa contente quando vamos andando pela rua e eu tenho um monte de pequenas coisas pra dizer. Me mostra que conheço o lugar (novo) onde eu vivo. E eu gosto, gosto de ser guia. Mas também só é bom ser guia com guiados tão legais. E eles eram bem legais. Gostaram de tudo e nunca reclamaram de nada. Assim fica fácil.
Percebi também que ainda tem muita coisa que não sei. E coisas que sei e nem sei como sei. Preciso estudar um pouco mais alguns pontos. Mas no geral foi show de bola.
Já disse que me fez um bem danado? Eu poderia agüentar mais seis meses dessa solidão sem fim. Se eles tivessem um pouco mais de tempo eu acho que dava pra agüentar mais um ano. Ehhehee...
E assim eu vou indo...
A parte ruim é que no final me dei conta que daqui pra frente na minha vida, despedidas serão constantes. Alguém sempre vai embora, mesmo que seja eu. O que nos leva a entender que chegadas também serão constantes. Então, vamos a próxima chegada e a próxima despedida e assim por diante....
Tiramos muitas fotos de turista. Mas ficou tudo com eles. Assim que me mandarem faço um post só com fotos.
Cirque du Soleil

Um sorriso bobo, sorriso menino, inocente, que não sai do meu rosto. Uma respiração forte, intensa e desconpassada. Coração mais descompassado ainda, batendo rápido demais. Gritos de medo. Olhos espantados, completamente abertos, olhando pra tudo. Emoção. As mão que cobrem os olhos e tentam seguram o coração, em vão...
Eu já queria ir no circo desde que eles armaram a grande tenda (no mesmo dia dessa foto acima), mas achava caro (ando meio mão-de-vaca), então eu tinha desencanado. Mas com a possibilidade de ir com amigos e ainda pagar CAD$10.00 a menos, resolvi ir. E fui.
E me emocionei.
Nosso lugar era no Tapis Rouge, melhores, impossível.
As cores, as luzes, as roupas, a maquiagem, tudo... MARAVILHOSO! Não tem como explicar e não dá pra contar. Foi incrível. Até a apresentação mais bobinha é de tirar o fôlego.
"Tirar o fôlego", é isso! Era essa a expressão que eu procurava... são segundos, até menos que um segundo, é o momento que os olhos quase não vêem que a mão da trapezista escorrega pela corda e acaba pegando o balanço num último momento. Os olhos não vêem isso! Mas o cérebro vê, em câmera lenta, parece. E processa: "ela vai cair no chão e se esborrachar..." Mas não, os dedos da trapezista agarram o balanço e os meus apertam a minha própria coxa. E no final um suspiro de alívio. E logo em seguida assovios e gritos de emoção e exaltação que não podem ser contidos. Dão força pra próxima emoção, que aliás é logo em seguida.
Não vou contar tudo, claro que não! Mas o nome do espetáculo é KOOZA. Está estreiando e como sempre acontece com as estréias, é aqui em Motreal. Tem de tudo. Acho que eles andam colocando mais participações cômicas, o tempo entre um número e outro está cada vez maior. O programa é basicamente o mesmo, contorcionismo, trapézio, corda bamba, equilibrista com monocilco, equilibrista com cadeiras, malabarista, acrobatas e os radicais como a roda da morte. Acho que talvez seja isso que impressione mais, eles transofrmam números comuns, batidos e já vistos em coisas fantásticas. ATENÇÃO: sem rede de proteção ou cabo de segurança.
Fiquei feliz de ter ido. Iria de novo. É caro, mas vale cada centavo. Coloquei na prateleira da memória de emoção mais um espetáculo do Cirque du Soleil. Isso é bom!
Pra quem nunca viu, a dica é que eles vão pro Brasil com o espetáculo Alegria, em dezembro. E pra quem já viu, ver mais uma vez nunca é demais.
terça-feira, 5 de junho de 2007
domingo, 3 de junho de 2007
c'est la vie
Nosso passado:
"... e até o tempo passa arrastado, só pra eu ficar do teu lado. Você me chora dores de um outro amor, se abre e acaba comigo. E nessa novela eu não quero ser teu amigo. É que eu preciso dizer que eu te amo..."
Nosso futuro:
"Todo dia ela faz tudo sempre igual, me sacode às seis horas da manhã, me sorri um sorriso pontual e me beija com a boca de hortelã..."
"Toda noite ela diz pra eu não me afastar. Meia noite ela jura eterno amor e me aperta até eu quase sufocar e me beija com a boca de pavor..."
Nosso presente:
muitos versos, muita distância, muitos desencontros...
"por que vc não chegou antes?"
"... e até o tempo passa arrastado, só pra eu ficar do teu lado. Você me chora dores de um outro amor, se abre e acaba comigo. E nessa novela eu não quero ser teu amigo. É que eu preciso dizer que eu te amo..."
Nosso futuro:
"Todo dia ela faz tudo sempre igual, me sacode às seis horas da manhã, me sorri um sorriso pontual e me beija com a boca de hortelã..."
"Toda noite ela diz pra eu não me afastar. Meia noite ela jura eterno amor e me aperta até eu quase sufocar e me beija com a boca de pavor..."
Nosso presente:
muitos versos, muita distância, muitos desencontros...
"por que vc não chegou antes?"
sábado, 2 de junho de 2007
Visa
Engraçado como tudo depende do referencial.
"you don't have ties enought in canada or either in brazil."
Veja... é exatamente isso que me deixa feliz.
Não estou amarrada, não estou presa. Não sou de ninguém.
Não tenho conta em banco, nem celular. Não consigo provar residência fixa, nem tenho carro ou matrícula em curso algum.
Eu sou feliz assim.
Tenho dinheiro em baixo do colchão para uns dias de férias, mas infelizmente não tenho autorização apropriada para passar as férias em QUALQUER lugar do mundo.
O que pra mim é motivo de felicidade, para outros pode ser motivo de uma possível imigração ilegal.
Quando se pensa que ser honesta é a coisa certa, percebemos que o próprio sistema e a sociadade querem que a gente minta e engane ou então dê aquele jeitinho.
Mas tudo bem.... é mais uma ruguinha naquela capa de chuva que sou, aquela capa de chuva da lojinha de importados, que nunca mais conseguimos colocar de volta dentro da bolsinha minúscula. Aprendizado.
Sim, ando trabalhando muito. Aprendendo cada vez mais. fui promovida, tenho mais responsabilidades. A maior delas é agradar, pois o chefe gosta de mim e do meu trabalho. E como li alguém escrever, agradar uma vez pode até ser fácil, mas surpreender sempre de maneira positiva é muito difícil. Vou tentando. Vou me esforçando, e conseguindo...
No cofrinho que engorda a cada dia estão não só as moedinhas, mas também esses tais aprendizados. E também as percepções de caráter. Ando vendo o quanto eu aprendi a vida toda com meu pai sem nem me dar conta. Ando vendo o quanto eu tenho dele.
A notícia boa é que comprei meu primeiro iPod. Ebaaaaaaa!!! E um moço que estava na loja no momento da copra disse "your first iPod???? Congratulations!!! You need to celebrate!" - sim, senhor. Pra comemorar eu comi um croissant de chocolate.
Hoje entendi o que você quis dizer quando me disse que não consegue escrever quando a casa está habitada. Socorrooooooooooooooooo!!!! Quando aqui está habitado, tem música brega e chata, cheiro de fritura, conversas em outras línguas e blá blá blá... "Por favor, Senhor, quando eu voltar o Senhor poderia me ajudar a ter um cantinho só meu com uma cama bem grandona e um banheiro bem limpinho?!?!?!?!"
Preciso cortar o cabelo. Urgente!
Preciso de roupas de verão.
Sinto muita saudades de todos os meus amigos queridos.
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