Pedi pra ela fechar a cortina, disse que o vento arrepiava meus mamilos. Mas a verdade era que eu não queria encarar o mundo la fora.
Eu voltava da janela, com a sala mais na penumbra e vi que seus shorts já estavam na canela, a calcinha arriada até os joelhos. Ela estava sentada na mesa e ainda de tenis com os pés na cadeira. Eu disse que gostei da camiseta de girassol.
Ela me disse que gostava da minha camiseta. E num único movimento a arrancou por cima da minha cabeça de um um jeito que não pude nem pensar em negar.
Os cabelos ainda meio molhados da chuva de a tardinha cobriam parte do rosto. Senti sua pele fria e o corpo todo estremecido enquanto eu me aproximava, enquanto eu a tocava.
Eu fechei os olhos e pedi paciência. Calma.
Eu só conseguía pensar em tudo o que eu queria e ela só falava do quanto estava nervosa. Mas senti que tb queria. Me puxou e me desabotoou.
Nosso beijo é doce. Lento. Me enlouqueceu. Eu não conseguía tirar meus dedos dos seus cabelos. Não conseguía parar de querer tocá-la.
Ela puxou meus cabelos como que em um pedido de "quero mais". Sussurrava gemidinhos no meu ouvido. E me pediu pra aumentar o som.
Quando ela saiu pra aumentar o volume eu corri pro sofá como uma criança, quase saltitando, com medo de pisar no chão frio. Me esparramei no sofá e pedi que viesse logo.
Com aquele jazz num volume ensurdecedor gritamos e rimos de uma meia noite de folias, prazeres, orgasmos. Sem sol, sem luz, sem nunca, sem sempre... "Quero essa menina pra mim!"
(L.ars)
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Um comentário:
!!!
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