sábado, 9 de junho de 2007

Cirque du Soleil




Um sorriso bobo, sorriso menino, inocente, que não sai do meu rosto. Uma respiração forte, intensa e desconpassada. Coração mais descompassado ainda, batendo rápido demais. Gritos de medo. Olhos espantados, completamente abertos, olhando pra tudo. Emoção. As mão que cobrem os olhos e tentam seguram o coração, em vão...



Eu já queria ir no circo desde que eles armaram a grande tenda (no mesmo dia dessa foto acima), mas achava caro (ando meio mão-de-vaca), então eu tinha desencanado. Mas com a possibilidade de ir com amigos e ainda pagar CAD$10.00 a menos, resolvi ir. E fui.



E me emocionei.



Nosso lugar era no Tapis Rouge, melhores, impossível.



As cores, as luzes, as roupas, a maquiagem, tudo... MARAVILHOSO! Não tem como explicar e não dá pra contar. Foi incrível. Até a apresentação mais bobinha é de tirar o fôlego.



"Tirar o fôlego", é isso! Era essa a expressão que eu procurava... são segundos, até menos que um segundo, é o momento que os olhos quase não vêem que a mão da trapezista escorrega pela corda e acaba pegando o balanço num último momento. Os olhos não vêem isso! Mas o cérebro vê, em câmera lenta, parece. E processa: "ela vai cair no chão e se esborrachar..." Mas não, os dedos da trapezista agarram o balanço e os meus apertam a minha própria coxa. E no final um suspiro de alívio. E logo em seguida assovios e gritos de emoção e exaltação que não podem ser contidos. Dão força pra próxima emoção, que aliás é logo em seguida.



Não vou contar tudo, claro que não! Mas o nome do espetáculo é KOOZA. Está estreiando e como sempre acontece com as estréias, é aqui em Motreal. Tem de tudo. Acho que eles andam colocando mais participações cômicas, o tempo entre um número e outro está cada vez maior. O programa é basicamente o mesmo, contorcionismo, trapézio, corda bamba, equilibrista com monocilco, equilibrista com cadeiras, malabarista, acrobatas e os radicais como a roda da morte. Acho que talvez seja isso que impressione mais, eles transofrmam números comuns, batidos e já vistos em coisas fantásticas. ATENÇÃO: sem rede de proteção ou cabo de segurança.



Fiquei feliz de ter ido. Iria de novo. É caro, mas vale cada centavo. Coloquei na prateleira da memória de emoção mais um espetáculo do Cirque du Soleil. Isso é bom!



Pra quem nunca viu, a dica é que eles vão pro Brasil com o espetáculo Alegria, em dezembro. E pra quem já viu, ver mais uma vez nunca é demais.



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