domingo, 24 de agosto de 2008

roadtrip


Saímos cedo, mas não muito. O objetivo técnico era fazer uma troca de mala na casa da Sistha. O objetivo distante era La Grosse Vache.
Me incomodei um pouco com a idéia de passar o dia dentro do carro. Mas tive certeza de alguma diversão.
O combinado era mesmo se divertir e tirar o máximo de fotos possível, e sempre, sempre parar pras fotos legais.
Primeira parada, menos de um quilometro de casa. McDonalds pro café da manha. Gordura, gordura e carboidrato. A proteína a gente nem tem certeza se vem mesmo de animal. Mas seguimos em frente, comendo no carro. Na merendeira tinha bolo de pseudo-chocolate, pra quebrar o salgado do ovo e bancon.
Na estrada ja. Musica alta. Sol. Muitas vans. Um pouco de tráfego.
Segunda parada, Bromont. Estação de ski engomadinha. Carrões. Muitas lojas e preço alto na gasolina. café, chá e banheiro? Banheiro? Comprei um moleton.
Roda rodando...
Quase 3 horas depois de sair de casa chegamos a Sherbrooke. Uma mini Montreal foi a minha melhor descrição. O almoço foi rápido, simpático e apetitoso.
Mais estrada. Em direção a pilha de pedras em formato de vaca. Uma hora ao Sul (se não me engano). Na minha cabeça isso seria tão estranho quanto tapar o nariz pra mergulhar. Imaginava cosias totalmente absurda que ficariam bem longe da realidade.
No som do carro tocava a trilha de Elizabethtown. Eu tinha sempre um sorriso no rosto, fruto da noite anterior, de anos anteriores, de um tempo que ficou la atrás. E eu pensava naquela viagem, no objetivo daquela viagem. No que nós estávamos buscando. O que queríamos encontrar pelo caminho ou no final dele. Cada uma buscava alguma cosia. Mas no fundo acho que nós três buscávamos na nossa Elizabethtown logo ali. Criamos certa expectativa quanto a isso, é fácil dizer, pelo nosso olhar.
Enfim avistamos a vaca ainda da estrada. Grande. Uma pilha de pedras brancas e pretas. Com uma cabeça de metal. Madame Broute-Broute era seu nome.
Mais fotos. Carro. Estrada.
Na volta o silencio era relaxante, tanto que dormimos. Mas acho que o silencio era tb a maneira que encontramos pra pensar de novo nos nossos objetivos. Pensamos no que esperávamos daquela viagem. Onde estava então a nossa Elizabethtown. Pensamos em tantas outras viagens, pé na estrada. Pensamos em toda a diversão que tivemos num dia de verão a 30°C.
Banhieros, café, gasolina, sorvete e mais estrada.
Pra terminar o dia, foto na pira olímpica de Montreal.

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